Scroll Top

O TELEGRAM ESTÁ VENDENDO NOMES DE USUÁRIOS COMO NFTS

O Telegram tem se tornado cada vez mais popular entre o público brasileiro. Agora, a plataforma quer expandir mais os seus negócios rumo a web3. Para isso, ela passou a vender nomes de usuários como NFTs. Veja abaixo como isso vai funcionar!

ENTENDA A PROPOSTA

O Telegram é um dos aplicativos de mensagens instantâneas mais usados. Imagem: TudoCelular.com.

O Telegram é o aplicativo de mensagens instantâneas que concorre mais fortemente com o WhatsApp no Brasil, e um dos públicos que mais fazem uso frequente dessa plataforma são membros de projetos da web3. Em agosto de 2022, a empresa anunciou que poderia passar a vender nomes de usuários.

Essa decisão foi tomada depois de um leilão de nomes de domínio bem-sucedido que ocorreu na blockchain TON (The Open Network), desenvolvida pela equipe do Telegram e sucessora da Telegram Open Network, que teve que ser descontinuada por problemas jurídicos. O nome de domínio “cassino.ton”, por exemplo, foi vendido por cerca de US$ 244 mil.

Quem realizou esse comunicado foi Pavel Durov, o fundador da plataforma. Ele disse que o Telegram passaria a usar “contratos inteligentes semelhantes a tokens não fungíveis” para leiloar nomes de usuários muito procurados. Isso está sendo feito por meio da blockchain TON.

O Telegram está investindo em um serviço no qual os nomes de usuários podem ser negociados. Além disso, a ideia é transformar a iniciativa em um marketplace que inclua NFTs de stickers, emojis, entre outros que poderão ser comercializadas dentro da plataforma.

A empresa está vendendo nomes de usuários reservados, como palavras de 4 letras. É o caso de @club e do endereço t.me/club, por exemplo. Palavras comuns costumam ser os nomes de domínio mais valiosos. Imagine, por exemplo, ter uma empresa dona do domínio “eletrodomesticos.com” (esse domínio está sendo vendido atualmente por US$ 16,5 mil).

O serviço do Telegram também funciona como mercado secundário, pois as pessoas podem vender ou leiloar seus próprios nomes de usuários para outras. As transações ocorrem por meio de um serviço externo chamado Fragment.

Isso traz para as mídias sociais a ideia de propriedade defendida pela web3. As pessoas passam a ser donas dos seus nomes de usuários para comercializá-los livremente.

As transações são feitas em Toncoin, a moeda da rede TON. Anteriormente, as pessoas já podiam enviar toncoins entre si por meio da plataforma.

Uma possível vantagem disso para os usuários em geral é que, se essa se tornar uma fonte de receita significativa para a plataforma, é possível que a quantidade de anúncios diminua e menos recursos sejam exclusivos para quem tem planos pagos.

A ONDA DOS NFTS DE DOMÍNIO

Assim como a TON, diversas outras empresas têm oferecido NFTs de domínio, que são endereços da web para sites ou carteiras de criptomoedas. Geralmente, eles vem acompanhados de um nome seguido de um ponto e um domínio (como p2ecrew.com).

Mas o Telegram viu nessa tendência uma oportunidade de estender essa mesma lógica também para os nomes de usuários dessa mídia social. Essa ação deve abrir um novo mercado a ser explorado também por outras plataformas desse segmento.

Se você gostou deste artigo, então vai adorar conhecer a P2ECREW Academy. Lá, você encontra cursos gratuitos sobre web3, metaverso, NFTs e jogos play to earn! Corre lá e faça a sua inscrição: Quero me inscrever gratuitamente!

Imagem de capa: Poder360.

Posts relacionados

Deixe um comentário