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CARTEIRA TREZOR: VALE A PENA?

Escolher a carteira de criptomoedas certa é um passo importante para um investidor de cripto. Algumas delas podem não dar suporte a determinadas moedas ou até mesmo não ser suficientemente seguras. É justamente pensando na segurança que a Trezor Wallet foi criada.

Neste texto, você vai entender qual é a utilidade dessa carteira, quais modelos ela possui e como ela se diferencia da concorrente. No final, vamos concluir se vale ou não a pena comprar uma Trezor. Acompanhe!

TREZOR: CARTEIRA DE HARDWARE

As carteiras frias têm dispositivos físicos. Imagem: Cryptopedia.

Se você já está inserido no mundo de cripto, provavelmente já deve saber que existem dois tipos de carteiras de criptomoedas. Mas vamos entender melhor o motivo de existir essa distinção entre elas.

As carteiras quentes (hot wallets) são aquelas que guardam os ativos usados frequentemente. Elas ficam conectadas à internet de forma constante. Também são chamadas de carteiras digitais ou carteiras de softwares, porque funcionam como aplicações.

As carteiras frias (cold wallets) guardam os ativos menos usados. Elas permanecem offline. Também são chamadas de carteiras físicas ou carteiras de hardware por ficarem em dispositivos próprios, parecidos com pendrives ou HDs externos.

Fazendo uma comparação, é como se uma hot wallet funcionasse como uma carteira tradicional, que você leva consigo quando sai de casa. Nela, fica apenas o que você usa constantemente para transações menores. Já a cold wallet funciona como um cofre, onde ficam trancados os seus bens de maior valor.

MODELOS: TREZOR ONE E TREZOR MODEL T

Os dois modelos Trezor têm custos muito diferentes. Imagem: Trezor.

A Trezor Wallet é vendida em dois modelos: o Trezor One e o Trezor Model T. O primeiro é mais básico e mais barato. O segundo é mais caro e completo. No Brasil, encontramos o Trezor One sendo vendido com preço mínimo de R$ 400, e o Trezor Model T por R$ 1.400.

Os dois dispositivos têm uma grande diferença em relação à sua interface com o usuário. O One tem uma tela pequena e conta com dois botões para possibilitar a navegação pelo sistema do aparelho. Já o Model T tem uma tela maior, colorida e sensível ao toque.

O touchscreen do Model T permite que as frases de recuperação possam ser inseridas sem a ajuda do teclado do computador. Isso dá uma segurança a mais, pois evita ataques de keylogger.

Além disso, o Model T conta com um cartão micro SD integrado que pode ser usado como uma forma de despistar o ladrão em caso de roubo do dispositivo. É que o cartão pode ser guardado separado da carteira, de modo que não adianta levá-la sem ele.

Outra diferença muito importante é que o One suporta menos moedas que o Model T. A Cardano (ADA) e a Binance Coin (BNB), por exemplo, só podem ser guardadas no modelo mais caro. Ambos os modelos contam com uma interface para desktop chamada Trezor Suite.

TREZOR VERSUS LEDGER

A Ledger é a maior concorrente da Trezor. Imagem:  ZenLedger.

A Trezor e a Ledger são as carteiras de hardware mais conhecidas. De forma geral, as duas são seguras e apresentam funcionalidades semelhantes. Ambas são compatíveis com mais de 1.000 tipos de moedas e tokens, que podem ser trocados usando os próprios dispositivos.

Ambas as marcas têm dois modelos de carteiras, um mais básico e barato, e outro mais caro e com funcionalidades adicionais. O modelo Trezor One compete com o Nano S, da Ledger. Já o Trezor Model T compete com o Ledger Nano X.

No Brasil, os preços da Trezor são um pouco mais baixos. Encontramos preços mínimos variando entre R$ 400 e R$ 1.400, dependendo do modelo. Quanto a Ledger, os preços mínimos encontrados foram de R$ 500 e R$ 1.500.

A Ledger oferece conectividade com iOS e conta com Bluetooth opcional. A Trezor, por sua vez, não tem essas opções. Além disso, a Ledger tem compatibilidade com algumas moedas populares que a Trezor não suporta, como a Solana (SOL) e ApeCoin (APE). Ambas suportam a maioria das moedas mais conhecidas, como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH).

Por outro lado, a Trezor oferece uma tela maior, colorida e sensível ao toque. Outa vantagem é que seu firmware tem código aberto, diferente da concorrente. Além disso, a Ledger já teve o seu banco de dados violado em 2020. A Trezor ainda oferece o Shamir Backup, um sistema em que múltiplas frases de recuperação podem ser criadas.

AFINAL, AS CARTEIRAS TREZOR VALEM A PENA?

A qualidade dos produtos Trezor é amplamente reconhecida. Imagem: Amazon.

A funcionalidade e a segurança das carteiras Trezor são reconhecidas tanto pelos usuários quanto por analistas. Nesse sentido, investir em produtos dessa marca não é um mau negócio.

Porém, considerando que a Ledger também é uma ótima marca, pode ser interessante pensar em qual das duas empresas irá proporcionar os benefícios que você precisa. A priori, não é possível dar uma sentença sobre qual das duas carteiras é a melhor: isso vai depender do seu perfil.

A Trezor ganha na interface. A tela grande, coloria e sensível ao toque do Model T torna a utilização do dispositivo muito mais fácil e agradável. Mas a Ledger ganha na conectividade, já que conta com Bluetooth e compatibilidade com iOS.

Um ponto essencial que precisa ser observado é as moedas que cada carteira suporta. Se você tem interesse em investir em uma moeda que não pode ser guardada na Trezor, por exemplo, essa não vai ser a melhor carteira para você. Por isso, é importante checar isso primeiro.

A segurança é algo que as duas marcas oferecem de forma sólida. Mas se você tem um pé atrás em relação a esse assunto, a Trezor tem alguns pontos de vantagem, como o código aberto e o Shamir Backup.

Se você optar pela Trezor, ainda resta decidir entre o One e o Model T. É claro que o primeiro fator é o custo, e a diferença de preços entre os dois modelos é bem alta. Mas se a interface mais avançada é o que te agrada, só o Model T vai te oferecer isso.

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Imagem de capa: Shutterstock.

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